Vegetarianos e jovens com Vitamina B12 baixa e Homocisteína aumentada. O que fazer?

A dosagem da Homocisteína está incluída nos Exames de Sangue nível 1 de Clínica de Longevidade. Por ser mensurada de rotina na minha Clínica, acabo encontrando a homocisteína aumentada em pessoas jovens e saudáveis.

A homocisteína  aumentada ou Hiper-homocisteinemia é um fator de risco para doença cardiovascular, daí a sua importância clínica e motivo dela estar presente como marcador de monitoramento de saúde de Clínica de Longevidade.

Se você é saudável e encontra a homocisteína aumentada, é um sinal para você estar atento à sua alimentação.  É importante mensurar a Vitamina B12 e Ácido fólico também, pois a deficiência dessas vitaminas do complexo B  pode ser a causa da homocisteína aumentada.

A suplementação de vitamina B12, ácido fólico e vitamina B6 são úteis para auxiliar na redução da homocisteína. Mesmo quando tais vitaminas estão nos níveis considerados normais, a reposição das vitaminas em doses ajustadas por um monitoramento mensal frequentemente é suficiente para a melhora do exame laboratorial.

Embora útil como teste terapêutico,  a reposição por suplementos,  quase sempre útil para restaurar rapidamente os níveis da vitamina deficiente, não deve ser considerada uma opção de uso para toda a vida.

Em Clínica de Longevidade, para a prática de uma medicina sustentável, apenas alimentos devem ser utilizados por toda a vida para a manutenção do corpo humano e referências bioquímicas.

Vitaminas sintéticas em cápsulas não substituem alimentos.  

A deficiência de vitamina b12 é maior em vegetarianos.  Contudo, em minha experiência clínica, vejo pacientes com mais de 20 anos de vegetarianismo e vitamina B12 normal.

Vegetarianos não comem todos as mesmas coisas, há varias opções alimentares que não inclui derivados de animais, dessa forma aqueles que não são deficientes em Vitamina B12 devem estar comendo coisas diferentes…

Uma fonte rica de Vitamina B12 é a alga Nori (1). 4 folhas é suficiente para alcançar a dose recomendada diária (100g alga desidratada = 77,6mcg B12)

Adicionalmente, eu intuo, embora não haja muitas evidências científicas a respeito, de que o consumo de alimentos crús, germinados, fermentados podem manter níveis próprios de B12 em pessoas vegetarianas.

O que reforça está possibilidade é a descoberta de bactérias probióticas do gênero Lactobacilos que são capazes de sintetizar vitamina B12.  Estas bactérias, Lactobacillus rossiae, já foram isoladas em fermento de levedura, na variedade de grão espelta ou trigo-vermelho, no abacaxi e também no intestino humano e outros animais.  (2)  Portanto, a utilização desses alimentos pode ser uma fonte de probióticos capazes de sintetizar vitamina B12.

O importante em Clínica de Longevidade é pesquisar mais referências alimentares e seu processamento para consumo ao invés de se contentar em repor vitamina B12 para o resto da vida.

Como hipócrates já dizia, faça do alimento o ser remédio.

Se você se interessou em conhecer mais sobre os Exames Laboratoriais Nível I de Clínica de Longevidade e quais referências de saúde eles podem lhe informar,  mande um e-mail para euquero@clinicadelongevidade.com.br

 

Referências:

  1. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4042564/

Nutrients. 2014 May; 6(5): 1861–1873.

Vitamin B12-Containing Plant Food Sources for Vegetarians

  1. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4180280/

PLoS One. 2014; 9(9): e107232.

Lactobacillus rossiae, a Vitamin B12 Producer, Represents a Metabolically Versatile Species within the Genus Lactobacillus

 

Suco de Grama de Trigo e seus potenciais efeitos no Câncer.

Há 2 anos pesquiso o suco da grama de trigo. Wheat Grass Juice ou clorofila do trigo, seus codinomes vem sendo utilizado a mais de 60 anos na medicina natural para tratar várias condições de saúde entre elas o câncer.

Os efeitos desse suco na saúde dos meus pacientes foram tão positivos que me fizeram aprimorar os conceitos da Clínica de Longevidade.  Antes eu era grande motivadora do uso de vitaminas e minerais em capsulas, como uma boa ortomolecular. Agora, tenho pesquisado e desenvolvido alimentos para evitar que a gente caia no insano erro de condicionar a nossa vida e saúde ao uso de capsulas sob o pretexto de que os alimentos não tem nutrientes suficientes e a terra está pobre.

Diferente de uma substância isolada, cujo mecanismo de ação é bem estabelecido pela linguagem farmacológica, a linguagem científica oficial não reconhece os mecanismos exatos de ação do suco de grama de trigo no tratamento de mais variadas doenças; dizem da ação antioxidante, antineoplásica, de cicatrização e regeneração celular e etc. A verdade é que alimentos, diferente de uma substância isolada, contém uma variedade de substâncias conhecidas e muitas outras não que, combinadas entre si, conferem as propriedades descritas no uso tradicional e popular.

A grande jogada da indústria farmacêutica e da ciência que ignora o conceito de sustentabilidade em medicina é isolar essas substâncias desconhecidas que maior conferem a propriedade terapêutica reconhecida pelo uso popular. Essas substâncias conhecidas e até modificadas para serem em si patenteadas ou patenteadas pelo seu método de produção, são aprovadas cientificamente pelos detentores da patente e agora tornam-se parte fundamental de um tratamento que a população jamais terá acesso senão for pagando para aqueles que às produzem ou exigindo que o governo pague por elas.

O circo está armado. Isso não é medicina sustentável.

Clínica de Longevidade foca a sua atenção em pesquisar maneiras mais sustentáveis de praticar a medicina.

Há estudos in vitro, em animais e também testes clínicos em humanos que sugerem um efeito positivo no suco da grama de trigo,  um alimento minimamente processado, como potencial efeito antitumoral e também minimizador de efeitos colaterais da quimioterapia.  Suco de Grama de Trigo é Alimento e não medicamento e portanto pode ser adquirido sem prescrição médica e seu uso e segurança já estão muito bem estabelecidos.

Suco de Grama de Trigo não contém Gluten.

Na minha prática Clínica, sugiro o consum0 de 40 a 100ml/ dia para iniciar a nutrição celular e regeneração do corpo.

Nos meus programas no Spa Maria Bonita eu ensino a todos como plantar e conduzo programas de desintoxicação e jejum com o suco, além de enemas e outras terapias tradicionais.

Vocês podem comprar o suco congelado em doses de 20ml pelo tel 32541422

Se você quer saber mais como a Clínica de Longevidade pode ser útil, acesse nosso site e responda nossos questionários de avaliação da saúde.

Abaixo, algumas referências científicas.

 

WHEAT GRASS JUICE MAY IMPROVE HEMATOLOGICAL TOXICITY RELATED TO CHEMOTHERAPY IN BREAST CANCER PATIENTS: A PILOT STUDY.

technionMyelotoxicity induced by chemotherapy may become life-threatening. Neutropenia may be prevented by granulocyte colony-stimulating factors (GCSF), and epoetin may prevent anemia, but both cause substantial side effects and increased costs. According to non-established data, wheat grass juice (WGJ) may prevent myelotoxicity when applied with chemotherapy. In this prospective matched control study, 60 patients with breast carcinoma on chemotherapy were enrolled and assigned to an intervention or control arm. Those in the intervention arm (A) were given 60 cc of WGJ orally daily during the first three cycles of chemotherapy, while those in the control arm (B) received only regular supportive therapy. Premature termination of treatment, dose reduction, and starting GCSF or epoetin were considered as “censoring events.” Response rate to chemotherapy was calculated in patients with evaluable disease. Analysis of the results showed that five censoring events occurred in Arm A and 15 in Arm B (P = 0.01). Of the 15 events in Arm B, 11 were related to hematological events. No reduction in response rate was observed in patients who could be assessed for response. Side effects related to WGJ were minimal, including worsening of nausea in six patients, causing cessation of WGJ intake. In conclusion, it was found that WGJ taken during FAC chemotherapy may reduce myelotoxicity, dose reductions, and need for GCSF support, without diminishing efficacy of chemotherapy. These preliminary results need confirmation in a phase III study.

Bar-Sela G, Tsalic M, Fried G, Goldberg H.
Division of Oncology
Rambam Medical Center and Faculty of Medicine

Haifa 31096, Israel

WHEAT SPROUT EXTRACT-INDUCED APOPTOSIS IN HUMAN CANCER CELLS BY PROTEASOMES MODULATION

biochemieNatural occurring modulators of proteasome functionality are extensively investigated for their implication in cancer therapy. On the basis of our previous evidences both on proteasomal inhibition by monomeric polyphenols, and on the characterization of wheat sprout hydroalcoholic extract, herein we thoroughly report on a comparative study of the effect of wheat sprout extract on both normal and tumour cells. Treatment of isolated 20S proteasomes with wheat sprout extracts induced a gradual inhibition of all proteasome activities. Next, two wheat sprout extract components were separated: a polyphenol and a protein fraction. Both components exerted an in vitro inhibitory effect on proteasome activity. HeLa tumour cells and FHs 74 Int normal cells were exposed to both fractions, resulting in different rates of proteasome inhibition, with tumour cells showing a significantly higher degree of proteasome impairment and apoptosis induction. Furthermore, a decrease in proteasome activities and in cell survival of the human plasmacytoma RPMI 8226 cell line, upon the same treatments, was observed. Collectively, our results provide additional evidences supporting the possible use of natural extracts as coadjuvants in cancer treatments.

Bonfili L, Amici M, Cecarini V, Cuccioloni M, Tacconi R, Angeletti M, Fioretti E, Keller JN, Eleuteri AM
Department of Molecular, Cellular and Animal Biology, University of Camerino, 62032 Camerino, MC, Italy.
Biochimie. 2009 Sep;91(9):1131-44. Epub 2009 Jun 13.

 

ANTIOXIDATIVE AND ANTICARCINOGENIC ACTIVITIES OF METHYLPHEOPHORBIDE A, ISOLATED FROM WHEAT GRASS (TRITICUM AESTIVUM LINN.).

gnpl20.v029.i24.coverMethylphophorbide a (MPa) has been isolated from the ethanol extract of the wheat grass plant. Its antioxidative efficacy is evaluated by hydroxyl radical scavenging activities and reducing capacity which are significantly up regulated in comparison with aqueous extract of the plant. The compound shows iron-binding capacity where the Fe2+binds with MPa by two types of binding patterns with dissociation constants 157.17 and 27.89. It has antioxidative and cytotoxic effects on HeLa and Hep G2 cells. The cancerous cell survivability decreases with increasing concentration of MPa. These findings have provided evidence for the traditional use of the wheat grass plant in the treatment of cancers, oxidative stress and iron overloaded disorders.

Nat Prod Res. 2015 Mar 18:1-4. [Epub ahead of print] Das P1, Mandal S, Gangopadhyay S, Das K, Mitra AG, Dasgupta S, Mukhopadhyay S, Mukhopadhyay A.

 

Nat Prod Res. 2014;28(17):1379-82. doi: 10.1080/14786419.2014.901321. Epub 2014 Apr 4.

Acute toxicity test of a natural iron chelator and an antioxidant, extracted from Triticum aestivum Linn. (wheat grass).

Abstract

Triticum aestivum (wheat grass) is widely used in traditional medicine to treat various diseases. Previously the purified compounds and crude extract of T. aestivum were established to have iron chelation potency and antioxidant activity. So it is necessary to evaluate the toxic properties of any compound isolated from plant extract to prevent any untoward side effects. The aim of this study was to determine the acute oral toxicity level of our purified compounds, i.e. mugineic acids and methylpheophorbide a., and crude extract of T. aestivum, on Swiss albino mice at dosage of 2000 mg/kg for a period of 14 days using the organisation for economic co-operation and development guidelines 423. There was no mortality. No change in behavioural pattern, clinical signs, body weight and blood biochemistry profile were observed. Kidney and liver showed normal histo-pathological architecture. Hence, the oral administration of compounds and extract of T. aestivum did not produce any significant toxic effect on mice. Thus we may conclude that the extract can be utilised for pharmaceutical formulations as iron chelator and antioxidant agent for various diseases.

KEYWORDS:

Triticum aestivum; acute oral toxicity; methylpheophorbide a; mice modelling; mugineic acids; wheat grass